Santa Catarina bate recorde na abertura de empresas no 1º trimestre de 2025

Com crescimento de 31%, estado registra o melhor desempenho histórico, impulsionado por MEIs e setores como transporte, comércio e serviços

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Atualizado há 1 mês

Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Arquivo/Secom

A abertura de empresas em Santa Catarina cresceu 31% no primeiro trimestre de 2025, alcançando o maior resultado da série histórica registrada pela Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc). Foram 42.453 novos CNPJs entre janeiro e março, contra 32.169 no mesmo período de 2024.

O desempenho expressivo reflete o aquecimento da economia estadual, especialmente nos setores da indústria, comércio e serviços. De acordo com a Jucesc, o saldo positivo resulta da diferença entre 83.541 empresas constituídas e 41.088 encerradas no trimestre.

Para o governador Jorginho Mello, os números refletem a vocação empreendedora dos catarinenses.

“Esses resultados mostram a força, a coragem e a determinação do nosso povo. O Governo do Estado também contribui com investimentos em infraestrutura, segurança pública e desburocratização, fortalecendo o ambiente de negócios”, afirmou.

Setores de destaque no crescimento empresarial
Todos os setores registraram saldo positivo na criação de empresas. O maior destaque foi para transporte e armazenagem, com 5.943 novas empresas, seguido por atividades istrativas (5.298), comércio e reparação de veículos (5.242), construção civil (4.293) e indústria de transformação (4.075).

Segundo o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, o cenário é favorável ao empreendedorismo.

“Com o crescimento da economia, a demanda por serviços aumenta, estimulando a criação de novos negócios. Isso fortalece o comércio e a geração de empregos em Santa Catarina.”

MEIs lideram o avanço nos novos negócios
Entre os 42.453 novos CNPJs, os Microempreendedores Individuais (MEIs) lideram com 36.200 registros. As empresas limitadas (LTDA) somaram saldo de 11.449, enquanto o modelo de Empresário Individual apresentou saldo negativo de 5.349, reflexo da migração para o regime de MEI.

O cenário atual reforça o protagonismo de Santa Catarina como um dos polos de empreendedorismo mais dinâmicos do Brasil, com ambiente cada vez mais favorável à criação e ao crescimento de novos negócios.

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